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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima revelou que os crimes de violência doméstica continuam a aumentar. Segundo um relatório da organização, em 2011 registaram-se mais de 15 mil crimes e aumentaram em 50 por cento os casos de homens agredidos.

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«No ano de 2011, a APAV registou um total de 15 724 factos criminosos que se refletiram em 6 737 processos de apoio relativos à problemática da violência doméstica», pode ler-se nas estatísticas da temática, a que a agência Lusa teve acesso.

Comparando com 2010, a associação recebeu mais 505 denúncias de crimes de maus-tratos físicos e mais 427 relatos de maus-tratos psíquicos. A APAV viu ainda aumentar os casos de homicídio tentado, com mais 55 registos de ano para ano, e registou mais cinco crimes de homicídio consumado.

As mulheres continuam a ser as principais vítimas, representando 83 por cento de todas as situações, mas começa a notar-se um aumento de denúncias em que o homem é a vítima. «O número de vítimas de violência doméstica do sexo masculino aumentou 56 por cento face a 2010», justifica o documento, que aponta o aumento de 579 denúncias para 904.

A faixa etária, no caso das mulheres, situa-se entre os 35 e os 40 anos e com mais de 65 anos.
Em uma em cada três situações o agressor é o cônjuge e em 13,9 por cento dos casos é o companheiro. O autor do crime continua a ser maioritariamente do sexo masculino e com idades compreendidas entre os 35 e os 40 anos.

A APAV registou que em 2 420 casamentos havia situações de violência doméstica, que levaram a pedidos de ajuda à associação. As relações com companheiros representam 13,9% das situações: em 2011 houve 935 relações com violência e outras 114 entre namorados.

Dos 18 mil crimes registados no ano passado, mais de 15 mil estavam associados com casos de violência doméstica. Em 2011, a APAV apoiou mais de oito mil vítimas e deu apoio a 11 784 processos. No total, «cerca de 23 mil pessoas foram apoiadas».

Os números agora divulgados apontam para um aumento de todas as situações comparativamente com 2010: os crimes aumentaram 8,8 por cento, os processos de apoio cresceram 5,7 por cento e as vitimas diretas dispararam, passando de 6 932 para 8.693.







​Depois da notícia que dava conta da detenção de Chris Brown, no domingo de manhã, acusado de  agredir uma mulher na noite de sábado, cuja identidade não foi revelada na altura, esta terça-feira confirmou-se que foi Rihanna a vítima do comportamento violento do cantor.

 

 


 

 

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Relatos

Segundo o jornal britânico The guardian, a polícia encontrou Rihanna, a actual namorada de Chris Brown, dentro de um carro,  num parque de estacionamento em Los Angeles com "feridas visíveis na face, incluindo sangue no nariz e marcas de dentadas nos braços". No entanto, Chris já não estava no local.
Entretanto, o cantor de 19 anos já saiu em liberdade após ter pago uma fiança no valor de 50 mil dólares (cerca de 38 mil euros).
A ausência do casal na gala dos Grammys, realizada este domingo à noite, onde Chris Brown deveria ter actuado, aumentou a probabilidade de ser Rihanna a vítima da agressão.

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